mal podendo suportar
o pesadíssimo fardo
que tinha de carregar,
pediu ao Cavalo:
- Amigo, podes dividir comigo
a carga que mal suporto?
Se assim continuar,
muito em breve estarei morto.
O Cavalo respondeu:
- Com isso pouco me importo.
Sem demora, o Asno morreu.
Então o dono dos dois
transferiu para o Cavalo
todos os sacos de arroz.
E foi assim que um esperto
acabou bancando o otário
e pagou um alto preço
porque não foi solidário.
Contos
» No Circo
Quando eu era criança, lembro que desde cedo eu já ficava esperando, o almoço parecia não chegar nunca! Depois vinha a sexta, e lá pela três da tarde meu pai se levantava e dizia:
- Bom, bom, será que alguém quer dar um passeio?
Era o sinal. Eu e minha irmã corríamos para tomar banho, minha mãe nos vestia com as melhores roupas e lá íamos nós, contentes da vida!
O meu número preferido era o dos trapezistas.
Eles voavam de um lado para o outro, parecendo pássaros, e o público todo ficava olhando aqui de baixo, de boca aberta.
Quando o espetáculo terminava, ainda tinha a pipoca a caminho de casa. Chegávamos cansados, mas felizes. E, de noite, eu sonhava em voar naquele céu de lona.
Contos
» A Velha e suas Criadas
As empregadas da viúva trabalhavam, trabalhavam e trabalhavam.
De manhã bem cedo tinham que pular da cama, pois sua velha patroa queria que começassem a trabalhar assim que o galo cantasse. As duas detestavam ter que levantar tão cedo, especialmente no inverno, e achavam que se o galo não acordasse a patroa tão cedo talvez pudessem dormir mais um pouco. Por isso, pegaram o galo e torceram seu pescoço.
Mas não estavam preparadas para as conseqüências do que fizeram. Porque o resultado foi que a patroa, sem o despertador do galo, passou a acordar as criadas ainda mais cedo e punha as duas para trabalhar no meio da noite.
Moral: Muita esperteza nem sempre dá certo.
Ficou com muita vontade de comer aquelas uvas.
Deu muitos saltos, tentou subir na parreira, mas não conseguiu.
Depois de muito tentar foi-se embora, dizendo:
— Eu nem estou ligando para as uvas. Elas estão verdes,mesmo…
É fácil desdenhar daquilo que não se alcança
Contos » A Menina do Leite
(Fábula do Esopo, adaptada por Christiane
Angelotti)
Era a primeira vez que iria à cidade, vender o leite de sua querida vaquinha.
Colocou sua melhor roupa, um belo vestido azul,e partiu pela estrada com a lata de leite na cabeça.
Ao caminhar, o leite chacoalhava dentro da lata.
A menina também, não conseguia parar de pensar.
"Vou vender o leite e comprar ovos, uma dúzia."
"Depois, choco os ovos e ganho uma dúzia de pintinhos."
"Quando os pintinhos crescerem, terei bonitos galos e galinhas."
"Vendo os galos e crio as galinhas, que são ótimas para botar ovos."
"Choco os ovos e terei mais galos e galinhas."
"Vendo tudo e compro uma cabrita e algumas porcas."
"Se cada porca me der três leitõezinhos, vendo dois, fico com um e ..."
A menina estava tão distraída em seus pensamentos, que tropeçou numa pedra, perdeu o equilíbrio e levou um tombo.
Lá se foi o leite branquinho pelo chão.
E os ovos, os pintinhos, os galos, as galinhas, os cabritos, as porcas e os leitõezinhos pelos ares.
Moral da história:
Não se deve contar com uma coisa antes de conseguí-la.
- Compreender as características da escultura.
- Conhecer a diferença entre modelar e esculpir.
- Caixa de papelão ou plástico (identificadas com o nome do aluno).
- Dois pacotes (de cinco ou dez unidades) de sabão de coco em pedra (consistência mais dura) por aluno.
- Colher de chá, faca sem ponta e sem serra (faca de queijo ou espátula para patê).
- Chave de fenda nº8 e régua.
- Saco plástico para o lixo.
A escultura propriamente dita será feita com a colher ou espátula, raspando o sabão de coco para extrair as partes que não são necessárias para o seu objetivo. Lembre os alunos que o que é retirado não pode retornar, portanto eles devem ser cuidadosos e ampliar aos poucos a área trabalhada.
TEATRO – A GREVE
Aluno 1- Ei, pra onde voce está indo?
Aluno 2- Pra escola oras...
Aluno 1- Mas voce não sabe que estão em greve?
Aluno 2- É, mas depois quem se ferra é a gente né, tendo que repor aulas...
Aluno 1- Acho que voce não entendeu... Eles estão de greve e, mesmo que voce vá ter aulas com professores emergenciais e de períodos probatórios, se a maioria dos alunos não estiverem presentes voce vai ter todas estas aulas de novo quando elas forem repostas.
Aluno 2- Mas que droga de greve que só atrapalha....
Aluno 1- Voce sabe quais são os motivos que levaram os professores a terem greve?
Aluno 3- Eu sei. Greve é um direito deles pra que possam conquistar um salário digno que foi prometido por nosso governador na última eleição e para que seus salários sejam pelo menos equiparados aos salários que qualquer profissional de nível superior e especializado em sua área tenha direito. Assim como médicos, engenheiros, agronômos, advogados e tantos outros.
Aluno 2- Mas que droga, pq é que o Governo não paga a eles o que é de direito pra que eles possam voltar as aulas com mais vontade, entusiasmo...
Aluno 1- E melhor, ensinando de verdade, nos mostrando, como estão fazendo agora com a greve, que é direito deles, o que é ser cidadão e como é certo e difícil brigar por seus direitos.
Aluno 2- Deste jeito o que resta pra nós alunos é mostrar que estamos do lado deles, esclarecer nossos pais e pedir que ao invés de criticarmos que a gente entre junto com eles nessa greve pra mostrar ao governo que Educação deve ser prioridade pra nós alunos.
Aluno 1- Mas tem que ser educação de qualidade e essa qualidade só vai acontecer quando eles tiverem o devido reconhecimento em termos de salários.
Aluno 3- Nossa que bom que voce entendeu... Educação de qualidade só é possível com profissionais felizes com o que recebem e assim, motivados pra nos ensinar cada vez melhor.
Aluno 1- Isso pessoal, vamos juntos, nós, alunos, nossos pais, a sociedade em geral apoiar a greve dos professores dure o tempo que durar porque o importante é fazer valer os nossos direitos, não é isso que a Educação nos ensina??? E democracia não é um sistema livre onde podemos expor nossas opiniões???
Autora: Professora: Makcilene Rosa de Souza
A ORIGEM DO CARNAVAL
Autora: Makcilene Rosa de Souza. Fonte de Pesquisa: Wikipédia Livre
CIDADANIA E PODER
Ensinaram-me de pequena que a Pátria tem valor
E também aos mais velhos e experientes respeitar
É com tristeza que a realidade condena
Que estes valores se perderam pelo ar
Não sei bem de quem é a culpa
Mas posso apresentar alguns responsáveis
A família que se omite e a escola que nem sempre reage
A justificativa é a corrida pela sobrevivência
Se a família luta pelo sustento e se omite dos valores
Muitas vezes eu diria pela conveniência
A escola insatisfeita com a situação não se compromete com tais
rumores
O que percebo no mundo educativo é muito degradante
Crianças e adolescentes desprovidos de valores e princípios
Como eu desejaria ser neste processo um militante
Respeitar a Pátria e a mim mesmo sem precisar de impostas
restrições
Amar a Pátria é valorizar família, escola e educadores
Porém esta atitude, no cotidiano, deve ser recíproca
Liderança não é sinônimo de liberdade e tampouco de castração
Liderança é o princípio que se espera que a escola institua aos
seus alunos rigor e disciplina que demonstrem respeito a nação
Não somos viajantes sem rumo que nem sabe que caminho tomar sabemos que o respeito pelas pessoas assim como pela à Pátria será possível quando esta conscientização chegar e seus exemplos se manifestarem na vida familiar.
Afinal aprendizagem é mudança de comportamento ao ouvir o hino nacional encostado em paredes, com bonés na cabeça, braços soltos ao vento, conversas paralelas... Onde será que está a nossa aprendizagem e comportamento?
Se não somos capazes de respeitar a Pátria, nossos educadores e familiares, que aprendizagem, disciplinas e conhecimento estamos adquirindo no processo escolar?
Autora: Makcilene Rosa de Souza
TEATRO - DIÁLOGO COM CRISTO
Oi tudo bem?
Oi. Quem é você? Eu te conheço?
Acho que não… Mas gostaria de me conhecer?
Por que eu gostaria? Você é apenas mais uma dentre tantas pessoas por quem passo todos os dias.
Não, você se engana. Eu vivo cuidando de você pena que nunca tenha percebido e nem tenha tempo para me conhecer melhor…
Do que você esta falando? É maluco…
É isso que você pensa de mim? Você é tão inteligente e não sabe nada de mim!?
Olha amigo eu estou com pressa preciso ir…
É, você corre muito por causa dos compromissos, trabalho né? Você se alegra mas não me encontra, você se entristece, depois se acalma e não me agradece, você sente amor, sente tudo… menos a minha presença…
Que papo sinistro e esse? Tá querendo me assustar? Oh, dá licença mas meus amigos estão me esperando… Tenho um compromisso importante…
Espera… você tem tempo pra tudo né? Por que não tem tempo pra mim? Conhece tanta gente importante e não sabe como você é importante pra mim…
Você faz tudo o que os outros mandam mas, não faz nada que eu te peço com humildade…
Meu amigo, o papo está bom mas, sinceramente, tenho que ir. Quem sabe um dia a gente se esbarra de novo por aí e continua a conversa?
(se retira falando: “Eu hem, esse mundo tá cheio de maluco pensando que é gente.”)
Como eu gostaria que ele tivesse me reconhecido… Vivo triste e essa tristeza é por causa dele e de vocês… vocês entendem de tudo mas não conseguem entender a minha passagem…
Quem sou eu?
“Eu sou alguém”, que todos os dias bate em sua porta e pergunta: Tem lugar pra mim em sua casa, na sua vida, em seu coração???
Eu sou Jesus Cristo: o que eu quero é que simplesmente me aceite… que tenha paz em mim. Vamos você e eu iniciar uma nova vida juntos?! Estou te esperando, como sempre estive… de braços abertos… meu filho.
Autora: Makcilene Rosa de Souza
REFLEXÃO
Perguntaram para Deus...
O que mais te intriga nos seus humanos?
Deus respondeu:
Eles fartam-se de ser criança e tem pressa de crescer, depois suspiram por voltar a ser criança.
Primeiro perdem a saúde para ter dinheiro e logo em seguida perdem o dinheiro para ter saúde.
Pensam tão ansiosos no futuro que descuidam do presente e assim, não vivem o presente e nem o futuro...
Vivem como se fosse morrer e morrem como se não tivessem vivido...
Reflita sobre isso, pois você ainda tem tempo para acertar sua vida, todos os dias quando você
acordar receba o mais belo de todos os presentes...
A dadiva da vida...
Deus lhe deu e você à administra, faça com que realmente valha a pena...
(Monge Tibetano Dalai Lama )
ATITUDE
João era o tipo de cara que você gostaria de conhecer. Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer. Quando alguém lhe perguntava como ele estava, a resposta seria algo: - Se melhorar estraga. Ele era um gerente especial pois seus garçons e seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes. Ele era um motivador nato. Se u colaborador estava tendo um dia ruim, João estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação.
Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei: - Você não pode ser uma pessoa tão positiva todo tempo. Como faz isso? Ele me respondeu: - A cada manhã ao acordar digo para mim mesmo, João, você tem duas escolhas hoje. Pode ficar de bom humor ou de mau humor. Eu escolho ficar de bom humor. Cada vez que algo de ruim acontece, posso escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido. Eu escolho aprender algo. Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida. – Certo, mas não é fácil, argumentei. – É fácil, disse-me João. A vida é feita de escolhas. Quando você examina a fundo, toda a situação sempre há uma escolha. vocÊ escolhe como reagir a situações. Você escolhe como as pessoas afetarão o seu humor. É sua a escolha de como viver a sua vida.
Eu pensei sobre o que João disse, e sempre lembrava dele quando fazia uma escolha. Anos mais tarde soube que João cometera u erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã, foi rendido por assaltantes. Dominado, enquanto tentava abrir o cofre, sua mão, tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo. Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele.n
Por sorte ele foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital. Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seu corpo.
Encontrei João mais ou menos por acaso. Quando lhe perguntei como estava, respondeu: - Se melhorar estraga.
Contou-me o que me havia acontecido perguntando: - Quer ver minhas cicatrizes?
Recusei ver seus antigos ferimentos mas perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do assalto.
A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta de trás, respondeu. – Então deitado no chão, ensangüentado, lembrei que tinha duas escolhas: - Poderia viver ou morrer. Escolhi viver.
- Você não estava com medo?, perguntei.
- Os paramédicos foram ótimos. Eles me diziam que tudo ia dar certo e que eu ia ficar bom. Mas quando entrei na sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado. Em seus lábios eu lia: “Esse ai já era”. Decidi então que tinha que fazer algo.
- O que fez?. Perguntei.
- Bem, havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas.
Me perguntou se eu era alérgico a alguma coisa.
Eu respondi: “sim”. Todos pararam para ouvir a minha resposta.
Tomei fôlego e gritei: “sou alérgico a balas!”
Entre as risadas lhes disse: “ Eu estou escolhendo viver, operem-me como um ser vivo, não morto.”
João sobreviveu graças à persistência dos médicos, mas também graças a sua atitude.
Aprendi que todo dia temos a opção de viver plenamente.
Afinal de contas, “ATITUDE É TUDO”.
(tradução livre do texto de Francis Schwartz,
(“ATTITUDE IS EVERYTHING”)
FILOSOFIA
Modos de conhecer o mundo
Há muitos de conhecer o mundo, que dependem da postura só sujeito diante do objeto de conhecimento: o mito, o senso comum, a ciência, a filosofia e a arte. Todos eles são formas de conhecimento, pois cada um, a seu modo, busca desvendar os segredos do mundo, atribuindo-lhe um sentido.
O mito proporciona um conhecimento que é mágico porque ainda vem permeado pelo desejo de atrair o bem afastar do mal, dando segurança ao ser humano.
O senso comum ou conhecimento espontâneo é a primeira compreensão racional do mundo resultante da herança do grupo a que pertencemos e das experiências atuais que continuam sendo efetuadas.
A ciência, procurando desvendar a natureza a partir, principalmente, das relações de causa e efeito, aspira pelo conhecimento objetivo (isto é, fundado sobre as características do objeto, com interferência mínima só sujeito); busca o conhecimento lógico, fazendo uso de métodos desenvolvidos para manter a coerência interna se suas afirmações. A aplicação da ciência resulta no conhecimento tecnológico.
A filosofia, por sua vez, propõe oferecer um tipo de conhecimento que busca, com todo o rigor, a origem dos problemas, relacionando-os a outros aspectos da vida humana, sem restringir-se a uma única esfera do conhecimento de um objeto, mas de um mundo, interpretado pela sensibilidade do artista e traduzido numa obra individual que, pelas suas qualidades estéticas, recupera o vivido e nos reaproxima do concreto.
Estes modos de conhecimento serão tratados separadamente nos capítulos que compõem esta Unidade e na Unidade V, Estética.
( Professora: Makcilene)
MONÓLOGO - ADOLESCÊNCIA
Hei pessoal! Olhem só pra mim!?
Sabem que sou eu?… O que vim fazer aqui?
Hum… Vocês não me reconheceram?
Sou uma adulta, meu!!!
Uma pessoa adulta!? Mas espere aí… Um adulto sem rumo, sem voz, sem gosto!? Sem objetivos para o futuro, sem identidade e sem rosto?
Não! Ainda não sou adulta… Me reconheço ainda como uma adolescente imatura, inconseqüente que já pensa que é gente, pessoa – que quer ser feliz – mas que desconhece a essência e o real significado das palavras que diz.
Caramba! Como posso eu, ser adulta, se não sou responsável, se ainda não trabalho tampouco, pago minhas contas com suor do meu salário… Se não sou “cabeça” para enfrentar os problemas e desafios da vida de peito aberto e cabeça erguida!?
Não! Ainda não sou adulta… Não consegui ainda, descobrir o verdadeiro sentido da vida, caio em ciladas do amor, sofro demais por paixão, choro de solidão e vivo na ilusão!?
Como posso eu, ser adulta, se não compreendo sequer a razão de ter que estudar, se não consigo no lugar de mês pais me projetar e entender o porquê… deles e outras pessoa depositarem tanta esperança e perspectiva em mim… pra quê?
Não! Definitivamente, tenho que reconhecer… sou adolescente… pior, “aborrecente”.
Não sou adulta o suficiente para em comprometer como pessoa que sabe o que quer. Como pessoa consciente do “porquê” e “para quê” estudar e crescer.
Sequer entendi para quê serve conhecer o mundo através de livros e… qual é o sentido de crescer como gente, como um ser humano sensível e não como um simples demente!?
Mas galera, onde está??? Onde está aquela vontade, aquela coragem, aquela ousadia, inteligência e identidade que eu preciso para crescer…
Onde está a minha responsabilidade? Onde está o meu respeito como cidadão, com filho, como aluno, onde estou eu, que me anulo???
Quando olho bem, a minha volta, só vejo interesses próprios, comportamentos infantis de revolta, atitudes impensadas, vontades fúteis e cabeças vazias… sem nada…
Ah não! Sinceramente, preciso mudar… Se eu continuar assim, jamais serei um adulto capaz. Não chegarei a nenhum lugar, por mais que queiram e invistam meus pais.
Se eu continuar a me comportar assim, não aprenderei a enfrentar desafios, viverei numa fase infantil sem fim…
Caramba! Sou adolescente sim!!! E sei que posso ser pois é uma fase que tenho que atravessar afinal, para evoluir como ser humano pensante, como um ser social…
Mas sei também, que posso ser um adolescente sensato… inteligente.
Sei que posso ser alegre mas, não preciso ser patético.
Sei que posso me divertir mas, preciso ser ético, não posso fazer isso às custas de outras pessoas pois vou magoar, ferir.
Sei que posso e que devo sonhar mas, para isso, não preciso num pesadelo a vida de meus pais transformar.
Sei que posso ser diferente de todos mas, não preciso nada provar com atitudes que chocam os outros.
Porque descobri que ser adolescente, errar e acertar é meu direito. Porém, descobri também, que só conseguirei ser alguém admirável e de respeito, quando eu aprender a reconhecer meus limites e a corrigir meus defeitos.
Autora: Makcilene Rosa de Souza